quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Oito antes, oito depois... Mit Motorsports Goiânia

Goiânia concentrou altas doses de rally neste final de semana. No mesmo dia e local - o Autódromo Ayrton Senna - aconteceram o Rally dos Sertões, o Suzuki Off-Road e o Mitisubishi Motorsports do qual nós participamos.

Foi muito legal ver de perto a estrutura das equipes que correm o Sertões, é impressionante a quantidade de pessoas e equipamentos necessária para participar da maior prova de rally do Brasil. 
Aproveitamos para conhecer o famoso ônibus da Oktos, fornecedora do chopp para as festas de premiação dos ralis do Calmon e visitar o box da equipe Mandacaru, dos nossos amigos Cristiano e Anderson. Desejamos sucesso para eles e também para os rallyzeiros do DF e de Goiás que estão na competição
Gostamos de saber que nesta 24ª edição o Rally dos Sertões volta a ter a categoria de regularidade e que nossos companheiros José Eduardo e Márcia Guerra decidiram participar. Sabemos que é a realização de um sonho e estamos torcendo por eles. Deve ser uma experiência inesquecível viver essa aventura! Quem sabe um dia nós também conseguimos...

A prova

Curta e dinâmica. Penso que esses dois adjetivos são capazes de bem definir a etapa de Goiânia do Mit 2016. Foram 239,8 km de prova, sendo 148,8 de deslocamento e apenas 91,0 de trechos de navegação, divididos em 3 etapas. E nesse espaço reduzido o Lourival Roldan colocou 423 tulipas. Sem chance para navegador cochilar!

A largada do primeiro carro aconteceu às 8 horas, com um deslocamento inicial de 1 hora no asfalto até a região de Inhumas, onde nosso parque de diversões estava preparado no meio do canavial. Foram cerca de 3 horas e 45 minutos de prova, aí incluído um neutralizado de 20 minutos para abastecimento. Depois mais 1 hora de deslocamento para o retorno a Goiânia e a festa de premiação no Autódromo.

Foto by: Ricardo Leizer
O Mitsubishi Motorsports só tem três categorias: Graduado, na qual largaram 24 carros; Turismo com 17 e Ligth com 43 carros. É interessante observar a concentração de modelos Pajero Full na categoria Graduado, 20 viaturas ou 83,3%. O modelo diferente mais bem colocado foi uma Triton em 17º, ou seja, já pode-se dizer que a competição monomarca está se tornando monomodelo. 

Os vencedores foram os paranaenses Otávio/Allan Enz com 331 pontos perdidos, seguidos pelos mineiros Renato Martins/Enedir Júnior com 335 pontos e os paulistas Fernando/Cristina Posseti com 338. 

Da nossa galera, José Eduardo/Márcia Guerra ficaram em 15º com 2.204 pontos e levaram o troféu de melhor dupla mista. Marcos Martinez/Juliana Ornelas ficaram em 17º, Paulo/Claudia Bahia em 18º, Lindão/Gustavo em 19º, Getúlio/Adriana em 21º e Livânio/Ana Cristina e Dorian/Ricardo não completaram a prova. Ainda temos um longo caminho para evoluir.

Foto by: Cadu Rolim
Nas demais categorias porém a conversa foi outra e os pódios nos deram muita alegria. Na Turismo, Diná/Guilherme brilharam e conquistaram o primeiro lugar com 592 pp e vibraram muito merecidamente. Os mineiros Leonardo Lanziotti/Priscila Maciel com 608 ficaram em 2º e os brasilienses Paulo Rochadel/Marcelo Borsatto alcançaram o 3º posto com 700 pontos perdidos. Aproveito para tornar público o insistente convite para meu amigo Rochadel juntar-se a nossa turma nos ralis goianos. E ainda teve o Ariel, navegando para um piloto de Campinas, com a oitava colocação e um excelente trabalho nas etapas B e C.


Foto by: Tom Papp

Na Ligth mais satisfação, dois casais amigos ocuparam o topo do pódio: Fernando/Geovanna Setti em primeiro com 783 pontos e Michela/Soniely Souza em segundo com 795. As paulistas Adriana/Amanda Roldan com 1.347 pp ficaram com o 3º lugar. 


Foto by: Ricardo Leizer




E para completar a festa, nossas amigas Débora/Nathalia Gregorio levaram o troféu de melhor dupla feminina.








 Nosso desempenho

Foto by: Ricardo Leizer
Como o título do post antecipou, ficamos em 9º lugar, exatamente no meio dos 17 participantes. Não dá para dizer que ficamos tristes com o resultado mas estamos um pouco desapontados. Voltamos a usar nossa viatura de competição - no estaleiro desde o Rally do Cerrado - estávamos animados para fazer uma boa prova e não conseguimos. Independente da posição, sem desmerecer os colegas, ficamos com aquela sensação de que tínhamos condição de fazer melhor e isso incomoda, né? Enfim, pelo nosso planejamento e dentro de nosso orçamento essa era a única prova da Mit que iríamos disputar e agora ficamos com vontade de fazer pelo menos mais uma. Se conseguirmos viabilizar uma maneira de transportar o carro, quem sabe conseguimos ir para Ribeirão Preto dia 08 de outubro. 

Foto by: Magneto
Tivemos um problema em cada etapa: na primeira erramos uma tulipa no início da prova e terminamos em 11º com 3.120 pontos em 41 PC (média de 76,1). Na etapa B a bateria pifou e precisamos de ajuda do Calmon e do Flávio para empurrar o carro e fazer pegar no tranco, perdemos 1.158 pontos em 49 PC (média de 23,6) e ficamos em 15º. Na etapa C uma parada de 10 segundos para interpretar uma tulipa e ficamos em 7º com 538 pontos em 57 PC (média de 9,4). Cada etapa teve um primeiro colocado diferente e suas médias foram, respectivamente,  1,9; 2,8 e 3,6.

Agora, terminando de publicar o post, nossa chave vira de volta para o Eco Goiás: prova de Luziânia dia 24 de setembro, e nem precisamos nos preocupar com hotel...


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