Este ano o Rally On Kô Tô, repetindo a fórmula bem sucedida do ano passado, também foi realizado em dois dias, com duas etapas no sábado (dia 11) e duas no domingo (dia 12/11), contando pontos para o Campeonato Goiano e para a Copa Centro-Oeste de Rally. E mais uma vez tivemos chuva e muita lama!
Foto: Calmon Valle Jr. |
A prova
Foto: Estácio Gomes |
Durante o Congresso Técnico, na sexta-feira, o Diretor de Prova, Calmon Valle Jr., avisou aos participantes que o rally poderia ser corrido com média para tempo seco ou para chuva e que a decisão seria informada pouco antes da largada.
Geovanna, Débora e Géssica - Foto: Fernando Setti |
No domingo foram 48 páginas de planilha, com 284 trechos e 472 tulipas para um percurso de 138 km em 4 horas e 18 minutos com 117 PC. Não pensem, porém, que por ser menor foi mais fácil... Foram muitos desafios para pilotos navegadores e veículos. A chegada e a festa de premiação aconteceram na agradável Estação Oktos, no Autódromo de Goiânia.
Na categoria Master os grandes vencedores foram Olair Fagundes/Rafael Dal Bello, com Pajero Full, faturando o primeiro lugar nas quatro etapas. Em segundo ficaram Pedro Paulo(Pepê)/Cristiano Serpa(Pezinho), com Troller (3º A + 2º B + 3º C + 2º D), em terceiro ficou a dupla Mario Roquette/Berg Barros, com Pajero TR4 R (4º + 3º + 6º + 3º), em quarto Cristiano Rocha/Anderson Brandão, com Pajero TR4 R (8º + 5º + 2º + 4º) e em quinto Diná Alencastro/Lourival Roldan, com Pajero Full (6º + 4º + 4º + 5º). Eu e Débora, com Pajero TR4 R, ocupamos a sexta posição (7º nas quatro etapas) enquanto Alexandre Menezes/Armando Don Villas, ficaram em sétimo contando apenas os pontos do primeiro dia (2º + 8º), já que o Troller apresentou problemas elétricos e eles abandonaram no domingo. Adinirso/Guilherme Siqueira, que tiveram problemas mecânicos com a Pajero Full e também abandonaram no decorrer do segundo dia, ficaram com a oitava posição (5º + 6º + 9º + N/C). Dorian Pucci/Ricardo Luiz, com Pajero TR4 R, ficaram com o nono lugar (9º + 9º + 8º + 6º). Daniel Falcão/Felipe Prado e Francisco Busch/Alex Rosa, ambos com Troller, não completaram a prova por problemas mecânicos e ficaram, respectivamente com a 10ª e a 11ª colocações.
Curioso observar que dos quatro Troller que largaram apenas um completou a prova, enquanto que as quatro TR4 chegaram ao final.
Curioso observar que dos quatro Troller que largaram apenas um completou a prova, enquanto que as quatro TR4 chegaram ao final.
A novidade deste ano foi a divisão da categoria Master em duas subcategorias (Super Master e Master) para efeito de premiação da prova, uma iniciativa da organização para incentivar as duplas menos experientes. Dessa forma, na subcategoria Master, Diná Alencastro/Lourival Roldan, Raul/Perillo/Débora Luiz e Dorian Pucci/Ricardo Luiz, nessa ordem, levaram para casa os troféus dos três primeiros lugares.
Na Graduado, a dupla Luiz/Nayane Signates, com Mitsubishi Triton, foi a única inscrita na categoria. Contudo esse fato não os desanimou, pelo contrário, tiveram um ótimo desempenho com pontuação digna da Master.
Ao contrário da Master e da Graduado, as categorias Turismo e Ligth tiveram disputas acirradas e as definições ocorreram por diferenças mínimas de pontuação.
Na Turismo os vencedores foram Fernando/Geovanna Setti, com VW Amarok (2° + 1º + 2º + 1°), seguidos por Fernando Ferreira/Géssica Alves, com Jeep Wrangler (1º + 2º + 1º + 6º) e Rafael Duarte/Gabriel Menezes, com Troller (3º + 5º + 3º + 2º). A quarta colocação ficou com Wesley Rosa/Carlos Henrique, com Mitsubishi Triton e a quinta com Vasco Cunha/Marco Haurélio com Pajero Full.
Na Light, o primeiro lugar ficou com Vinícius Badona/Bruno Oliveira (2º + 3º + 1º + 1º), o segundo com os estreantes Frederico Antônio/Vinicius Cintra com Pajero TR4 ER (3º + 1º + 2º + 2º) e o terceiro com Estácio Gomes/Lucas Vieira com Pajero TR4 R (1º + 2º + 3º + 3º).
Na categoria Batom, Dayanne Luisa/Nadyene de Souza venceram, seguidas por Rosilene Souza/Magda e Marina Vitorino/Kennia Regina.
Nas motos Luiz Alexandre, Bruno Beraldi e Vinícius Rivera e nos UTV Rodrigo/Kaitson Brito, Cezar Arthuri Jr./Renato Bezerra e Dalger Batista/Marcelo José foram os três primeiros colocados, respectivamente.
Nosso desempenho
Embora tenhamos ficado em sétimo lugar em cada uma das quatro etapas isso não quer dizer que fomos constantes, pois nossa pontuação média foi piorando a cada etapa que completamos. As médias de pontos perdidos por PC mostram uma variação de desempenho que a colocação muitas vezes esconde.
No primeiro dia, na etapa A perdemos 1.035 pontos (média 13,3) na soma dos 78 PC válidos. Os vencedores Olair/Rafael somaram 426 pontos (média de 5,5) e a melhor TR4 R do dia - ótima referência para comparar conosco - foi a da dupla Mário/Berg, em quarto lugar, com 814 pontos (média de 10,4).
Na etapa B acumulamos 1.892 pontos (média 17,5) em 108 PC válidos, contra 621 de Olair/Rafael (média 5,8) e 1.191 (média 11,0) de Mário/Berg em terceiro lugar. Observe que nossa média piorou significativamente enquanto a deles ficou quase igual.
No segundo dia tivemos etapas distintas, visto que tivemos um pneu furado e uma instabilidade no gerador de pulsos, na metade da segunda parte, que complicaram completamente nossa pontuação.
Na etapa C nós ficamos com 2.689 (média 47,2) pontos nos 57 PC válidos. Olair/Rafael foram os vencedores com 721 pp (média 12,6) e a melhor TR4 R do dia foi a da dupla Cristiano/Anderson, que ficaram na segunda colocação com 1.009 pp (média 17,7).
Na etapa D nossa sétima posição representou, na verdade, a última dupla que conseguiu completar a prova. Deixamos de passar em vários dos 55 PC válidos e perdemos 109.442 pontos, não fazendo sentido calcular média. Olair/Rafael somaram 577 pontos (média 10,5) e Cristiano/Anderson, em quarto lugar, 1.100 pp (média 20,0).
No primeiro dia, na etapa A perdemos 1.035 pontos (média 13,3) na soma dos 78 PC válidos. Os vencedores Olair/Rafael somaram 426 pontos (média de 5,5) e a melhor TR4 R do dia - ótima referência para comparar conosco - foi a da dupla Mário/Berg, em quarto lugar, com 814 pontos (média de 10,4).
Na etapa B acumulamos 1.892 pontos (média 17,5) em 108 PC válidos, contra 621 de Olair/Rafael (média 5,8) e 1.191 (média 11,0) de Mário/Berg em terceiro lugar. Observe que nossa média piorou significativamente enquanto a deles ficou quase igual.
No segundo dia tivemos etapas distintas, visto que tivemos um pneu furado e uma instabilidade no gerador de pulsos, na metade da segunda parte, que complicaram completamente nossa pontuação.
Na etapa C nós ficamos com 2.689 (média 47,2) pontos nos 57 PC válidos. Olair/Rafael foram os vencedores com 721 pp (média 12,6) e a melhor TR4 R do dia foi a da dupla Cristiano/Anderson, que ficaram na segunda colocação com 1.009 pp (média 17,7).
Na etapa D nossa sétima posição representou, na verdade, a última dupla que conseguiu completar a prova. Deixamos de passar em vários dos 55 PC válidos e perdemos 109.442 pontos, não fazendo sentido calcular média. Olair/Rafael somaram 577 pontos (média 10,5) e Cristiano/Anderson, em quarto lugar, 1.100 pp (média 20,0).
Como vocês podem ver, no domingo as médias foram, em sua maioria, maiores que as do sábado, indicando um grau de dificuldade mais elevado. Contudo, apesar dos problemas, nos divertimos e aprendemos bastante com a prova. E ao final de tudo, ficamos satisfeitos por termos conseguido chegar ao final e muito orgulhosos de trazer para casa o troféu de segundo lugar na subcategoria Master, compartilhando o pódio com a poderosa Diná e o campeoníssimo Lourival Roldan.
E agora fim de papo, pois sábado tem mais rally. Um grande abraço para todos vocês!!!