terça-feira, 12 de julho de 2016

Rally do Cerrado - Dia 3 - Perdemos a festa em Goiânia

De Brasília na madrugada de segunda para terça-feira (quando deveria ter sido direto de Goiânia no sábado)


A primeira notícia do sábado foi a divulgação dos resultados do segundo dia, depois que o pessoal da organização solucionou os problemas técnicos decorrentes do cancelamento de alguns PC. 

Os vencedores foram Marcos Leal/Matheus Mazzei na categoria Master, Marcelo Faustino/Marcelo José na Graduado, Fabrício Lima/Luiz Filho na Expedition, Rafael Duarte/Gabriel Oliveira na Ligth e Bruno Beraldi na categoria Moto.

Nós ficamos em 12º lugar na geral do dia (são 13 participantes na categoria Master), com 8º na etapa 1 e 10º nas etapas 2 e 3.

Foto by Calmon Valle Jr

 A prova


Foto by Calmon Valle Jr
Ainda deglutindo os resultados, os competidores partiram de Goianésia para o último conjunto de três etapas, que corresponderam, nessa ordem, a mais um seringal, um canavial com muita poeira e um rally em linha em direção a Goiânia, local da chegada e da premiação.

Desnecessário dizer (mas eu falo assim mesmo) que o terceiro dia manteve o alto nível técnico, com grandes dificuldades para navegadores, pilotos e carros.

Uma coisa que achei legal no Rally do Cerrado é que depois de dois dias andando entre seringueiras e canaviais, repetir a dose no terceiro dia não foi nada monótono. Muito pelo contrário, é cada vez mais desafiador e divertido. Até mesmo para quem, como nós, não obteve bons resultados.

Foto by Calmon Valle Jr
O destaque do dia foi para a dupla Wander Almeida/Rafael Dal Bello que venceram as três etapas na categoria Master. Na Graduado os ganhadores foram Lobsang Max/Anibal Maini, na Expedition Luiz e Nayane Signates, Rafael Duarte/Gabriel Oliveira na Ligth e Franklin Marques na categoria Moto.


Nosso desempenho

Foto by Rita Mendonça
Curiosamente as três equipes de Brasília na Master fecharam o grid. Largamos logo atrás da dupla Nílson e Armando e na frente da dupla Falcão e Felipão (um mini campeonato do DF, rsrs...) e fomos direto para o seringal. 

Estávamos rodando relativamente bem, sem cometer nenhum erro grave, mas quando faltavam apenas 6 minutos para o fim da primeira etapa nosso equipamento de navegação deu pane e, por segurança, decidimos abortar a etapa. O Colosso Evo apontava carga baixa de bateria, embora estivesse conectado à energia do carro.


Fomos direto para o canavial aguardar nosso tempo e tentar fazer a segunda etapa usando nosso backup (um celular com o aplicativo Totem Full Rally com as medições por GPS) muito menos preciso que o Evo ligado por sensor. 

Foi nessa hora que, mais uma vez, tivemos a oportunidade de ser agraciados com o espírito de camaradagem que é marca registrada dos rallyzeiros. Ao saber de nosso problema, o Armando nos emprestou o Evo reserva dele. Instalamos o novo equipamento e ainda tivemos tempo para receber instruções do Felipão para reconfigurar o W. (O W é o fator de correção do odômetro para igualar a medição do organizador com a dos competidores).

Depois de cerca de dois terços do percurso, o segundo Evo apresentou a mesma mensagem de erro do anterior, indicando que a causa do problema estava na alimentação que vem do carro e não no equipamento em si. Abortamos mais uma vez e fizemos a terceira etapa com o backup, sem nenhuma expectativa de resultado.

Após o encerramento da última etapa havia um trecho de deslocamento em asfalto até Goiânia, onde pretendíamos chegar para a festa da premiação (que já sabemos que foi excelente), mas um problema mecânico frustrou nossos planos. Tivemos que voltar para casa na garupa de um caminhão prancha.




PS: No próximo post falarei sobre o resultado geral do Rally do Cerrado 2016.

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